TY - JOUR
T1 - #098 Conhecimentos dos professores das escolas de Viseu relativamente à saúde oral infantil
AU - Albuquerque, Ana Teresa
AU - Figueiredo, Andreia
AU - Seabra, Mariana
PY - 2022/1/7
Y1 - 2022/1/7
N2 - Objetivos: As doenças orais, tão frequentes nas crianças em idade escolar, são na sua maioria suscetíveis de prevenção. Uma vez que as crianças passam grande parte do seu tempo nas escolas, este é o local ideal para o desenvolvimento e implementação de programas educativo?preventivos. Os professores, pela sua relação de proximidade com os alunos, assumem um papel essencial na promoção e educação para a saúde oral, podendo contribuir para a adoção de comportamentos saudáveis que se perpetuarão para o resto da vida. No entanto, para que se tornem agentes promotores de saúde eficazes, é necessário que possuam conhecimentos na área. O objetivo deste estudo foi, por isso, caracterizar os conhecimentos dos docentes no âmbito da saúde oral. Materiais e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal realizado com 475 docentes dos Agrupamentos de Escolas e Colégios privados de Viseu. Os dados foram recolhidos através de um questionário online que permitiu caracterizar os conhecimentos relativamente à saúde oral. Resultados: A amostra revela que apenas 6,7% dos professores realizou formação em saúde oral. 89,7% reconhece ser importante estar envolvido na saúde oral das crianças. Os educadores de infância e professores do 1.º ciclo são os mais vigilantes em relação à higiene oral dos seus alunos, revelando maior conhecimento na área (p<0.001). 75,9% dos professores não inclui a higiene oral na rotina diária escolar apresentando a falta de condições e de recursos humanos como principais motivos. Os docentes que lecionam em escolas em meio rural têm maior perceção conhecimento e melhores práticas relativamente à higiene oral (p<0.05). Os professores que mostram maior consciencialização relativamente ao número de escovagens de dentes diária e à importância da higienização antes de deitar são os que possuem formação em higiene oral (p<0.05). A maioria dos docentes não possui conhecimento relativamente à quantidade adequada de flúor, idade com que se deve começar a utilizar o fio dentário, momento adequado para a primeira visita ao médico dentista e frequência de consultas. Conclusões: Existe um défice de conhecimentos por parte dos professores relativamente à saúde oral das crianças. Para que exerçam adequadamente o seu papel como agentes promotores de saúde oral, é crucial aumentar a sua literacia na área, através da realização de ações de formação contínua.
AB - Objetivos: As doenças orais, tão frequentes nas crianças em idade escolar, são na sua maioria suscetíveis de prevenção. Uma vez que as crianças passam grande parte do seu tempo nas escolas, este é o local ideal para o desenvolvimento e implementação de programas educativo?preventivos. Os professores, pela sua relação de proximidade com os alunos, assumem um papel essencial na promoção e educação para a saúde oral, podendo contribuir para a adoção de comportamentos saudáveis que se perpetuarão para o resto da vida. No entanto, para que se tornem agentes promotores de saúde eficazes, é necessário que possuam conhecimentos na área. O objetivo deste estudo foi, por isso, caracterizar os conhecimentos dos docentes no âmbito da saúde oral. Materiais e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal realizado com 475 docentes dos Agrupamentos de Escolas e Colégios privados de Viseu. Os dados foram recolhidos através de um questionário online que permitiu caracterizar os conhecimentos relativamente à saúde oral. Resultados: A amostra revela que apenas 6,7% dos professores realizou formação em saúde oral. 89,7% reconhece ser importante estar envolvido na saúde oral das crianças. Os educadores de infância e professores do 1.º ciclo são os mais vigilantes em relação à higiene oral dos seus alunos, revelando maior conhecimento na área (p<0.001). 75,9% dos professores não inclui a higiene oral na rotina diária escolar apresentando a falta de condições e de recursos humanos como principais motivos. Os docentes que lecionam em escolas em meio rural têm maior perceção conhecimento e melhores práticas relativamente à higiene oral (p<0.05). Os professores que mostram maior consciencialização relativamente ao número de escovagens de dentes diária e à importância da higienização antes de deitar são os que possuem formação em higiene oral (p<0.05). A maioria dos docentes não possui conhecimento relativamente à quantidade adequada de flúor, idade com que se deve começar a utilizar o fio dentário, momento adequado para a primeira visita ao médico dentista e frequência de consultas. Conclusões: Existe um défice de conhecimentos por parte dos professores relativamente à saúde oral das crianças. Para que exerçam adequadamente o seu papel como agentes promotores de saúde oral, é crucial aumentar a sua literacia na área, através da realização de ações de formação contínua.
U2 - 10.24873/j.rpemd.2022.01.955
DO - 10.24873/j.rpemd.2022.01.955
M3 - Meeting Abstract
VL - 62
SP - 40
EP - 40
JO - Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
JF - Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
SN - 1646-2890
IS - S1
Y2 - 8 October 2021 through 9 October 2021
ER -