TY - JOUR
T1 - Alimentação para a saúde
T2 - a relevância da intervenção dos médicos
AU - Ravasco, Paula
AU - Ferreira, Catarina
AU - Camilo, Maria Ermelinda
N1 - Copyright:
Copyright 2013 Elsevier B.V., All rights reserved.
PY - 2011/12
Y1 - 2011/12
N2 - Cada indivíduo é único, com a sua componente genética integrada num determinado ambiente.Como tal, as suas necessidades energéticas totais devem ser calculadas individualmente e contemplar os inúmeros factores que as influenciam (metabolismo basal, termo génese específica dos alimentos, actividade física, patologias, entre outros factores). Os alimentos fornecem macronutrientes (hidratos de carbono, proteínas e lípidos) e micronutrientes(vitaminas, minerais e oligoelementos), que devem ser ingeridos diariamente nas quantidades recomendadas e necessárias durante o ciclo de vida, i.e. gravidez, infância, adolescência, idade adulta, envelhecimento. Para orientar a população em geral, indivíduos saudáveis ou doentes,a cumprir as suas necessidades nutricionais, os profissionais de saúde podem recorrer à Rodados Alimentos Portuguesa; é uma excelente ferramenta na educação para a saúde. Através desta é possível compreender e praticar uma alimentação: 1) completa (ingerir alimentos de todos os grupos); 2) equilibrada (respeitar as proporções de cada grupo de alimentos, adequando as porções/quantidades recomendadas a cada indivíduo); e 3) variada (escolher alimentos diferentes dentro do mesmo grupo). A evidência demonstra que o marketing e a publicidade alimentares influenciam as escolhas dos consumidores desde logo desde a infância. Já existe alguma legislação nesta área, especialmente no que toca às alegações nutricionais e de saúde. No entanto, é necessária a fiscalização permanente do mercado alimentar para que os regulamentos europeus sejam cumpridos. É fulcral ensinar e incentivar a população a ler atentamente os rótulos dos produtos e alimentos antes de os adquirir. Os profissionais de saúde devem também ser sensibilizados, tanto a nível académico como profissional, acerca dos princípios básicos da Alimentação para a Saúde. É ainda fundamental valorizar o papel único e essencial do Profissional de Nutrição e integrá-lo, em número suficiente, nas equipas multidisciplinares do Serviço Nacional de Saúde, quer seja no hospital ou nos Centros de Saúde. São estas as intervenções e atitudes que fazem a diferença e que são efectivamente eficazes na prevenção e/ou tratamento de inúmeras doenças crónicas não transmissíveis, permitindo melhorar a qualidade dos serviços prestados à população em geral (vertente saúde pública) e aos doentes (vertenteclínica), bem como melhorar a qualidade dos cuidados prestados, a saúde e simultaneamente optimizando os custos com a Saúde.
AB - Cada indivíduo é único, com a sua componente genética integrada num determinado ambiente.Como tal, as suas necessidades energéticas totais devem ser calculadas individualmente e contemplar os inúmeros factores que as influenciam (metabolismo basal, termo génese específica dos alimentos, actividade física, patologias, entre outros factores). Os alimentos fornecem macronutrientes (hidratos de carbono, proteínas e lípidos) e micronutrientes(vitaminas, minerais e oligoelementos), que devem ser ingeridos diariamente nas quantidades recomendadas e necessárias durante o ciclo de vida, i.e. gravidez, infância, adolescência, idade adulta, envelhecimento. Para orientar a população em geral, indivíduos saudáveis ou doentes,a cumprir as suas necessidades nutricionais, os profissionais de saúde podem recorrer à Rodados Alimentos Portuguesa; é uma excelente ferramenta na educação para a saúde. Através desta é possível compreender e praticar uma alimentação: 1) completa (ingerir alimentos de todos os grupos); 2) equilibrada (respeitar as proporções de cada grupo de alimentos, adequando as porções/quantidades recomendadas a cada indivíduo); e 3) variada (escolher alimentos diferentes dentro do mesmo grupo). A evidência demonstra que o marketing e a publicidade alimentares influenciam as escolhas dos consumidores desde logo desde a infância. Já existe alguma legislação nesta área, especialmente no que toca às alegações nutricionais e de saúde. No entanto, é necessária a fiscalização permanente do mercado alimentar para que os regulamentos europeus sejam cumpridos. É fulcral ensinar e incentivar a população a ler atentamente os rótulos dos produtos e alimentos antes de os adquirir. Os profissionais de saúde devem também ser sensibilizados, tanto a nível académico como profissional, acerca dos princípios básicos da Alimentação para a Saúde. É ainda fundamental valorizar o papel único e essencial do Profissional de Nutrição e integrá-lo, em número suficiente, nas equipas multidisciplinares do Serviço Nacional de Saúde, quer seja no hospital ou nos Centros de Saúde. São estas as intervenções e atitudes que fazem a diferença e que são efectivamente eficazes na prevenção e/ou tratamento de inúmeras doenças crónicas não transmissíveis, permitindo melhorar a qualidade dos serviços prestados à população em geral (vertente saúde pública) e aos doentes (vertenteclínica), bem como melhorar a qualidade dos cuidados prestados, a saúde e simultaneamente optimizando os custos com a Saúde.
UR - http://www.scopus.com/inward/record.url?scp=84864227661&partnerID=8YFLogxK
M3 - Article
C2 - 22863485
AN - SCOPUS:84864227661
SN - 0870-399X
VL - 24
SP - 783
EP - 790
JO - Acta Medica Portuguesa
JF - Acta Medica Portuguesa
IS - SUPPL.4
ER -