TY - JOUR
T1 - Factores de risco psicosociais e sócio-cognitivos para o virus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/Sida) na mulher africana
AU - Patrão, Ana Luísa
AU - Mcintyre, Teresa
AU - Costa, Eleonora
PY - 2015/7/1
Y1 - 2015/7/1
N2 - O vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/Sida) e uma das principais ameaças à vida humana, sendo que a vulnerabilidade da mulher é incontestável, principalmente em contextos desfavorecidos. Na África subsaariana as mulheres são as mais afetadas pelo VIH/Sida, numa proporção de infeção 4 vezes maior do que nos homens. Assim, é necessário aumentar o conhecimento dos fatores psicossociais e sociocognitivos ligados ao género, cultura e biologia que colocam a mulher em maior risco para o VIH/Sida. A literatura sugere que fatores como a vitimização, características da relação, problemas de saúde mental, história de cárcere e prostituição, nível de conhecimentos sobre a doença, crenças e competências relacionadas com a prática do sexo seguro, e a autoeficácia exercem influência sobre os comportamentos sexuais de risco para a infeção pelo VIH. A compreensão e análise destes fatores são essenciais no planeamento de estratégias interventivas mais realistas. O presente artigo apresenta uma revisão da literatura acerca dos fatores psicossociais e sociocognitivos que vulnerabilizam a mulher para o VIH/Sida, particularmente a mulher africana. São também levantadas questões de investigação que decorrem da análise da literatura neste domínio.
AB - O vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/Sida) e uma das principais ameaças à vida humana, sendo que a vulnerabilidade da mulher é incontestável, principalmente em contextos desfavorecidos. Na África subsaariana as mulheres são as mais afetadas pelo VIH/Sida, numa proporção de infeção 4 vezes maior do que nos homens. Assim, é necessário aumentar o conhecimento dos fatores psicossociais e sociocognitivos ligados ao género, cultura e biologia que colocam a mulher em maior risco para o VIH/Sida. A literatura sugere que fatores como a vitimização, características da relação, problemas de saúde mental, história de cárcere e prostituição, nível de conhecimentos sobre a doença, crenças e competências relacionadas com a prática do sexo seguro, e a autoeficácia exercem influência sobre os comportamentos sexuais de risco para a infeção pelo VIH. A compreensão e análise destes fatores são essenciais no planeamento de estratégias interventivas mais realistas. O presente artigo apresenta uma revisão da literatura acerca dos fatores psicossociais e sociocognitivos que vulnerabilizam a mulher para o VIH/Sida, particularmente a mulher africana. São também levantadas questões de investigação que decorrem da análise da literatura neste domínio.
KW - Vírus da imunodeficiência adquirida/síndrome da imunodeficiência adquirida
KW - África
KW - Vulnerabilidade feminina
KW - Factores psicossociais
KW - Factores sócio‐cognitivo
KW - Human immunodeficiency virus infection/acquired immune deficiency syndrome
KW - Africa
KW - Women's vulnerability
KW - Psychosocial factors
KW - Socio‐cognitive factors
UR - http://www.scopus.com/inward/record.url?scp=84952982450&partnerID=8YFLogxK
U2 - 10.1016/j.rpsp.2015.02.001
DO - 10.1016/j.rpsp.2015.02.001
M3 - Short survey
AN - SCOPUS:84952982450
SN - 0870-9025
VL - 33
SP - 222
EP - 234
JO - Revista Portuguesa de Saúde Pública
JF - Revista Portuguesa de Saúde Pública
IS - 2
ER -