Complementos finitos e infinitivos dos verbos causativos deixar e fazer - causação directa vs. indirecta e a noção de controlo

Translated title of the contribution: Finite and infinite complements of causative verbs deixar and fazer: direct vs. indirect causation and the concept of control

Rainer Vesterinen*

*Corresponding author for this work

Research output: Contribution to journalArticlepeer-review

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Abstract

No presente estudo, realiza‐se uma análise qualitativa sobre os complementos finitos e infinitivos dos verbos causativos deixar e fazer no Português Europeu. A partir de uma visão cognitiva da língua, a Gramática Cognitiva de Langacker (1987, 1991), propõe‐se que a diferença entre os complementos em causa é de carácter icónico e que pode ser explicada por uma distinção feita entre causação directa e indirecta, e pelo grau de controlo sobre o evento descrito no complemento. Assim, argumenta‐se que os complementos infinitivos assinalam uma causação directa, enquanto os finitos implicam uma causação indirecta. Em consequência disso, os complementos infinitivos dão a entender um maior grau de controlo sobre o evento completivo do que os complementos finitos.
Translated title of the contributionFinite and infinite complements of causative verbs deixar and fazer: direct vs. indirect causation and the concept of control
Original languagePortuguese
Pages (from-to)75-98
Number of pages24
JournalStudia Neophilologica
Volume80
Issue number1
DOIs
Publication statusPublished - 2008
Externally publishedYes

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