TY - JOUR
T1 - Noções gerais sobre qualidade do ar interior e síndroma do edifício doente em contexto ocupacional
AU - Santos, M.
AU - Oliveira, T.
AU - Almeida, A.
PY - 2018/5/12
Y1 - 2018/5/12
N2 - Introdução/ enquadramento/ objetivos Para além deste tema já ter chamado a atenção dos autores devido a outro artigo publicado nesta revista (“Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos e seus efeitos na Saúde dos Trabalhadores”), mais recentemente um dos presentes autores iniciou funções numa empresa de Call Center, na qual uma percentagem razoável de trabalhadores referia sintomas que associava à Qualidade do Ar Interior (QAI). Surgiu então a necessidade de procurar mais informação, até porque a generalidade da população passa cada vez mais tempo de lazer e de trabalho em zonas fechadas. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em março de 2018 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e Academic Search Complete”. Conteúdo Por vezes a valorização do menor gasto energético, conforto térmico e isolamento dos contaminantes exteriores, faz com que se acabe por diminuir a ventilação. Alguns investigadores consideram que os riscos da poluição existente no interior dos edifícios podem ser superiores à do exterior. Para além de parâmetros arquitetónicos, a QAI também depende do comportamento dos ocupantes (hábitos ventilatórios, tabagismo dentro do edifício e escolha dos agentes químicos de limpeza, mobiliário e outros materiais), bem como de questões exteriores, como o clima. A generalidade dos investigadores destaca o monóxido de carbono, ozono, radão, matéria particulada, fibras, agentes biológicos (bactérias, fungos) e pólen; bem como compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Existem indivíduos que detêm particularidades médicas que os tornam mais suscetíveis a alterações na QAI, como a asma e alergias diversas. Conclusões Alguns parâmetros da QAI têm capacidade para causar sintomatologia incomodativa aos trabalhadores e, consequentemente, diminuir a sua qualidade de vida, satisfação e produtividade; potenciando também o absentismo. Logo, os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional deveriam ter algumas noções relativas a este tema, de forma a melhor contribuir para atenuar esta questão nos seus clientes.
AB - Introdução/ enquadramento/ objetivos Para além deste tema já ter chamado a atenção dos autores devido a outro artigo publicado nesta revista (“Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos e seus efeitos na Saúde dos Trabalhadores”), mais recentemente um dos presentes autores iniciou funções numa empresa de Call Center, na qual uma percentagem razoável de trabalhadores referia sintomas que associava à Qualidade do Ar Interior (QAI). Surgiu então a necessidade de procurar mais informação, até porque a generalidade da população passa cada vez mais tempo de lazer e de trabalho em zonas fechadas. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em março de 2018 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e Academic Search Complete”. Conteúdo Por vezes a valorização do menor gasto energético, conforto térmico e isolamento dos contaminantes exteriores, faz com que se acabe por diminuir a ventilação. Alguns investigadores consideram que os riscos da poluição existente no interior dos edifícios podem ser superiores à do exterior. Para além de parâmetros arquitetónicos, a QAI também depende do comportamento dos ocupantes (hábitos ventilatórios, tabagismo dentro do edifício e escolha dos agentes químicos de limpeza, mobiliário e outros materiais), bem como de questões exteriores, como o clima. A generalidade dos investigadores destaca o monóxido de carbono, ozono, radão, matéria particulada, fibras, agentes biológicos (bactérias, fungos) e pólen; bem como compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Existem indivíduos que detêm particularidades médicas que os tornam mais suscetíveis a alterações na QAI, como a asma e alergias diversas. Conclusões Alguns parâmetros da QAI têm capacidade para causar sintomatologia incomodativa aos trabalhadores e, consequentemente, diminuir a sua qualidade de vida, satisfação e produtividade; potenciando também o absentismo. Logo, os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional deveriam ter algumas noções relativas a este tema, de forma a melhor contribuir para atenuar esta questão nos seus clientes.
KW - Occupational health
KW - Worker health
KW - Occupational medicine
KW - Indoor air quality
KW - Sick building syndrome
KW - Saúde ocupacional
KW - Saúde do trabalhador
KW - Medicina do trabalho
KW - Qualidade do ar interior
KW - Síndroma do edifício doente
U2 - 10.31252/RPSO.12.05.2018
DO - 10.31252/RPSO.12.05.2018
M3 - Article
SN - 2183-8453
VL - 5
SP - 1
EP - 11
JO - Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional
JF - Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional
IS - S
ER -