TY - JOUR
T1 - Obstáculos no tratamento da dor pediátrica no Brasil
T2 - IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos
AU - Ferreira, Esther Angélica Luiz
AU - Zanatta, Ricardo Patrezi
AU - Valete, Cristina Ortiz Sobrinho
AU - Lacerda, Ana
AU - Capelas, Manuel Luís Vila
AU - Fernandes, Priscilla
AU - Kalczuk, Liana
PY - 2022/11/4
Y1 - 2022/11/4
N2 - Introdução: No Brasil, 40% dos servicos de Cuidados Paliativos Pediatricos ainda tem dificuldades ou nao tem acesso a opioides. Uma vez que o tratamento da dor na crianca e considerado essencial, devendo ser feito de maneira adequada e holistica, mas que atualmente esse cuidado ainda e negligenciado no ensino e na assistencia, os obstaculos devem ser elucidados para que haja avancos, sendo importante, a principio, elucidar de forma mais clara como a dor e entendida pela propria crianca. Objetivo: O objetivo deste trabalho e entender quais as barreiras para o tratamento da dor no Brasil na visao das criancas. Método: Estudo observacional, exploratorio-descritivo e transversal, aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da instituicao em questao, com inicio da coleta de dados em maio de 2022. Foram convidadas para participar da pesquisa criancas de 8 a 18 anos de idade, internadas nas enfermarias de um Hospital Universitario vinculado a uma universidade federal, fora do periodo de instabilidade clinica. Apos a concordancia em participar da pesquisa, assim como assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo responsavel e Termo de Assentimento Livre e Esclarecido pelo entrevistado, foram realizadas entrevistas presenciais, com roteiro de perguntas tendo apoio em outros estudos ja publicados e encontrados por revisao de literatura sobre dor em pediatria. Resultados: Foram entrevistadas 8 criancas, de 8 a 16 anos de idade, sendo 5 do sexo feminino, 2 do masculino e 1 que preferiu nao dizer. Apenas 1 dos pesquisados disse que nao se preocupava com a dor que poderia sentir em seu tratamento, sendo que 2 relataram que tem dificuldades em auto-reconhecer quando estao com dor. Todos acharam importante o profissional de saude saber tratar dor em pediatria. Um dado importante que ser apontado e que 50% dos participantes relataram que ja tiveram muitas dores que seus pais ou a equipe de saude disseram que nao era nada e ficaram tristes por isso. Conclusão: Ainda ha obstaculos importantes para que a dor pediatrica no Brasil seja adequadamente avaliada e tratada, sendo que mais pesquisas na area devem ser feitas, assim como acoes educativas para profissionais de saude e populacao em geral tambem.
AB - Introdução: No Brasil, 40% dos servicos de Cuidados Paliativos Pediatricos ainda tem dificuldades ou nao tem acesso a opioides. Uma vez que o tratamento da dor na crianca e considerado essencial, devendo ser feito de maneira adequada e holistica, mas que atualmente esse cuidado ainda e negligenciado no ensino e na assistencia, os obstaculos devem ser elucidados para que haja avancos, sendo importante, a principio, elucidar de forma mais clara como a dor e entendida pela propria crianca. Objetivo: O objetivo deste trabalho e entender quais as barreiras para o tratamento da dor no Brasil na visao das criancas. Método: Estudo observacional, exploratorio-descritivo e transversal, aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da instituicao em questao, com inicio da coleta de dados em maio de 2022. Foram convidadas para participar da pesquisa criancas de 8 a 18 anos de idade, internadas nas enfermarias de um Hospital Universitario vinculado a uma universidade federal, fora do periodo de instabilidade clinica. Apos a concordancia em participar da pesquisa, assim como assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo responsavel e Termo de Assentimento Livre e Esclarecido pelo entrevistado, foram realizadas entrevistas presenciais, com roteiro de perguntas tendo apoio em outros estudos ja publicados e encontrados por revisao de literatura sobre dor em pediatria. Resultados: Foram entrevistadas 8 criancas, de 8 a 16 anos de idade, sendo 5 do sexo feminino, 2 do masculino e 1 que preferiu nao dizer. Apenas 1 dos pesquisados disse que nao se preocupava com a dor que poderia sentir em seu tratamento, sendo que 2 relataram que tem dificuldades em auto-reconhecer quando estao com dor. Todos acharam importante o profissional de saude saber tratar dor em pediatria. Um dado importante que ser apontado e que 50% dos participantes relataram que ja tiveram muitas dores que seus pais ou a equipe de saude disseram que nao era nada e ficaram tristes por isso. Conclusão: Ainda ha obstaculos importantes para que a dor pediatrica no Brasil seja adequadamente avaliada e tratada, sendo que mais pesquisas na area devem ser feitas, assim como acoes educativas para profissionais de saude e populacao em geral tambem.
M3 - Meeting Abstract
VL - 1
SP - 148
EP - 148
JO - Latin American Journal of Palliative Care
JF - Latin American Journal of Palliative Care
SN - 2764-9652
IS - Supl.1
M1 - 116044
Y2 - 2 November 2022 through 5 November 2022
ER -