Representações cinematográficas da alma de Méliès a Matrix

Gerald Bär

doi:10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729

Representações cinematográficas da alma de Méliès a Matrix

Gerald Bär

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Abstract

Projecting the invisible, namely the soul, onto the screen or other surfaces has always been a human ambition; its technical realization began with the dawn of mankind. Exteriorizing the soul and making it visible meant gaining control over it. Its imagery in our western collective imaginary was influenced by myths such as ‘Orpheus and Eurydice’ and descriptions in literature (e.g. Ulysses’ visit to Hades in Homer’s Odyssey). The underworld and its inhabitants were depicted by many painters (Rubens, Kratzenstein, Kasparides), in the 18th and 19th centuries the phantasmagorias of Schröpfer and Robertson anticipated ‘spirit photography’ (Mumler, etc.), but only the technology of cinematography would provide the ideal habitat for the pictorial heritage of the soul. In this article I discuss some of its various cinematographic representations, from Méliès to Matrix.

Original language	Portuguese
Pages (from-to)	53-84
Number of pages	32
Journal	Gaudium Sciendi
Issue number	6
DOIs	https://doi.org/10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729
Publication status	Published - 1 Jun 2014

Keywords

Soul
Cinema
Photography
Imagery

Access to Document

10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729Licence: CC BY

119812955Final published version, 1.25 MBLicence: CC BY

http://hdl.handle.net/10400.14/53446Licence: CC BY

Cite this

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title = "Representa{\c c}{\~o}es cinematogr{\'a}ficas da alma de M{\'e}li{\`e}s a Matrix",

abstract = "Projectando o invis{\'i}vel, nomeadamente a alma, para um ecr{\~a} ou outras superf{\'i}cies, foi sempre uma ambi{\c c}{\~a}o humana; a sua realiza{\c c}{\~a}o t{\'e}cnica come{\c c}ou nos prim{\'o}rdios da humanidade. Exteriorizar a alma e torn{\'a}-la vis{\'i}vel significava ganhar controlo sobre ela. A sua express{\~a}o imag{\'e}tica no nosso imagin{\'a}rio colectivo ocidental ficou influenciada por mitos como 'Orfeu e Eur{\'i}dice' e por descri{\c c}{\~o}es na literatura (por ex. a visita de Ulisses ao Hades em Odisseia de Homero). O Reino dos Mortos e os seus habitantes foram retratadospor muitos pintores (Rubens, Kratzenstein, Kasparides), nos s{\'e}culos XVIII e XIX, as fantasmagorias de Schr{\"o}pfer e Robertson anteciparam a {\textquoteleft}fotografia de esp{\'i}ritos{\textquoteright} (Mumler, etc.), mas s{\'o} a tecnologia da cinematografia iria fornecer o habitat ideal para o patrim{\'o}nio pict{\'o}rico da alma. Neste artigo ser{\~a}o debatidas algumas das suas v{\'a}rias representa{\c c}{\~o}es cinematogr{\'a}ficas de M{\'e}li{\`e}s a Matrix.",

keywords = "Soul, Cinema, Photography, Imagery, Alma, Cinema, Fotografia, Express{\~a}o imag{\'e}tica",

author = "Gerald B{\"a}r",

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doi = "10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729",

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journal = "Gaudium Sciendi",

issn = "2182-7605",

publisher = "Universidade Cat{\'o}lica Portuguesa",

number = "6",

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TY - JOUR

T1 - Representações cinematográficas da alma de Méliès a Matrix

AU - Bär, Gerald

PY - 2014/6/1

Y1 - 2014/6/1

N2 - Projectando o invisível, nomeadamente a alma, para um ecrã ou outras superfícies, foi sempre uma ambição humana; a sua realização técnica começou nos primórdios da humanidade. Exteriorizar a alma e torná-la visível significava ganhar controlo sobre ela. A sua expressão imagética no nosso imaginário colectivo ocidental ficou influenciada por mitos como 'Orfeu e Eurídice' e por descrições na literatura (por ex. a visita de Ulisses ao Hades em Odisseia de Homero). O Reino dos Mortos e os seus habitantes foram retratadospor muitos pintores (Rubens, Kratzenstein, Kasparides), nos séculos XVIII e XIX, as fantasmagorias de Schröpfer e Robertson anteciparam a ‘fotografia de espíritos’ (Mumler, etc.), mas só a tecnologia da cinematografia iria fornecer o habitat ideal para o património pictórico da alma. Neste artigo serão debatidas algumas das suas várias representações cinematográficas de Méliès a Matrix.

AB - Projectando o invisível, nomeadamente a alma, para um ecrã ou outras superfícies, foi sempre uma ambição humana; a sua realização técnica começou nos primórdios da humanidade. Exteriorizar a alma e torná-la visível significava ganhar controlo sobre ela. A sua expressão imagética no nosso imaginário colectivo ocidental ficou influenciada por mitos como 'Orfeu e Eurídice' e por descrições na literatura (por ex. a visita de Ulisses ao Hades em Odisseia de Homero). O Reino dos Mortos e os seus habitantes foram retratadospor muitos pintores (Rubens, Kratzenstein, Kasparides), nos séculos XVIII e XIX, as fantasmagorias de Schröpfer e Robertson anteciparam a ‘fotografia de espíritos’ (Mumler, etc.), mas só a tecnologia da cinematografia iria fornecer o habitat ideal para o património pictórico da alma. Neste artigo serão debatidas algumas das suas várias representações cinematográficas de Méliès a Matrix.

KW - Soul

KW - Cinema

KW - Photography

KW - Imagery

KW - Alma

KW - Cinema

KW - Fotografia

KW - Expressão imagética

U2 - 10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729

DO - 10.34632/gaudiumsciendi.2014.2729

M3 - Article

SN - 2182-7605

SP - 53

EP - 84

JO - Gaudium Sciendi

JF - Gaudium Sciendi

IS - 6

ER -