TY - JOUR
T1 - Resiliência num grupo de adolescentes de risco de uma escola secundária do grande Porto
AU - Xavier, Maria Raul Lobo
AU - Abreu, Mariana Andresen
PY - 2008/1/1
Y1 - 2008/1/1
N2 - A relação entre factores de risco (acontecimentos de vida stressantes) nas vidas dos adolescentes, e a presença de factores de protecção faz com que alunos considerados de risco evidenciem resiliência ou vulnerabilidade em contextos como a escola. O presente artigo procura evidenciar a forma como os adolescentes se adaptam ou ultrapassam estas circunstâncias adversas, ao conseguirem “bons resultados apesar das sérias ameaças ao desenvolvimento ou à adaptação” (Masten, 2001, p.228). A escola assume-se como um dos contextos mais importantes de desenvolvimento, socialização e de promoção de resiliência nos adolescentes. A forma como actuam os factores e processos protectores presentes nas suas vidas tendo em conta os riscos e factores de risco, ajudam a compreender os comportamentos resilientes ou não-resilientes demonstrados pelos adolescentes. A utilização de uma entrevista semi-estruturada a uma amostra de dezasseis alunos adolescentes (N=16), com uma média de idades de 13,81 anos, permitiu obter um “fotografia bem detalhada” naquele período das suas vidas relativamente a ele próprio, ao contexto escola (por exemplo, a relação com grupo pares, dificuldades na escola).
AB - A relação entre factores de risco (acontecimentos de vida stressantes) nas vidas dos adolescentes, e a presença de factores de protecção faz com que alunos considerados de risco evidenciem resiliência ou vulnerabilidade em contextos como a escola. O presente artigo procura evidenciar a forma como os adolescentes se adaptam ou ultrapassam estas circunstâncias adversas, ao conseguirem “bons resultados apesar das sérias ameaças ao desenvolvimento ou à adaptação” (Masten, 2001, p.228). A escola assume-se como um dos contextos mais importantes de desenvolvimento, socialização e de promoção de resiliência nos adolescentes. A forma como actuam os factores e processos protectores presentes nas suas vidas tendo em conta os riscos e factores de risco, ajudam a compreender os comportamentos resilientes ou não-resilientes demonstrados pelos adolescentes. A utilização de uma entrevista semi-estruturada a uma amostra de dezasseis alunos adolescentes (N=16), com uma média de idades de 13,81 anos, permitiu obter um “fotografia bem detalhada” naquele período das suas vidas relativamente a ele próprio, ao contexto escola (por exemplo, a relação com grupo pares, dificuldades na escola).
U2 - 10.34632/cpedagogiasocial.2008.1932
DO - 10.34632/cpedagogiasocial.2008.1932
M3 - Article
SN - 1646-7280
SP - 179
EP - 199
JO - Cadernos de Pedagogia Social
JF - Cadernos de Pedagogia Social
IS - 2
ER -