TY - GEN
T1 - Saúde oral e qualidade de vida na pessoa com deficiência intelectual
T2 - contextos de autonomia
AU - Couto, Patrícia
AU - Correia, Maria
AU - Veiga, Nélio Jorge
N1 - Este trabalho é financiado por Fundos
Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a
Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UIDB/04279/2020
PY - 2021/11
Y1 - 2021/11
N2 - Introdução: A qualidade de vida relacionada com a saúde oral descreve o impacto da condição oral na saúde geral e na vida quotidiana e tem implicações na prática clínica e na investigação. Objetivos: Avaliar a saúde oral e respetivo impacto na qualidade de vida do indivíduo com deficiência intelectual leve em função do seu grau de dependência. Métodos: Foram avaliados 240 indivíduos com diferentes vínculos a instituições da zona centro de Portugal filiadas na HUMANITAS. Um questionário sociodemográfico e de saúde oral foi aplicado juntamente com o questionário - Oral health impact profile (OHIP-14), seguidos de um exame clínico com base nos índices: Clinical Oral Health Index (COHI); Clinical Oral Care Needs Index (COCNI) e Clinical Oral Prevention Index (COPI). Na análise estatística foram utilizados os testes Kruskall-Wallis, Mann-Whitney, Qui quadrado e Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: Dos 240 indivíduos, 13,3% encontram-se institucionalizados e 86,7% não institucionalizados, dos quais 8,7% vivem sozinhos. A perceção da qualidade de vida foi, na escala OHIP-14, superior para os indivíduos institucionalizados. No exame clínico, a percentagem de COHI nível 1 (problemas de baixo a moderado impacto) é superior para indivíduos institucionalizados, enquanto que nos indivíduos não institucionalizados é superior o COHI nível 2 (problemas de impacto importante a severo). É nos indivíduos não institucionalizados que vivem sozinhos, que encontramos a maior percentagem de pessoas sem dentes ou com 1-9 dentes, já a existência de 20 ou mais dentes é superior para quem vive com familiares. Também a qualidade de vida relacionada com a saúde oral é percecionada como inferior por quem vive sozinho. Conclusões: Existem diferenças significativas na saúde oral e qualidade de vida dos indivíduos com deficiência intelectual leve mediante o seu nível de dependência, verificando-se que a um maior grau de independência corresponde um pior estado de saúde oral.
AB - Introdução: A qualidade de vida relacionada com a saúde oral descreve o impacto da condição oral na saúde geral e na vida quotidiana e tem implicações na prática clínica e na investigação. Objetivos: Avaliar a saúde oral e respetivo impacto na qualidade de vida do indivíduo com deficiência intelectual leve em função do seu grau de dependência. Métodos: Foram avaliados 240 indivíduos com diferentes vínculos a instituições da zona centro de Portugal filiadas na HUMANITAS. Um questionário sociodemográfico e de saúde oral foi aplicado juntamente com o questionário - Oral health impact profile (OHIP-14), seguidos de um exame clínico com base nos índices: Clinical Oral Health Index (COHI); Clinical Oral Care Needs Index (COCNI) e Clinical Oral Prevention Index (COPI). Na análise estatística foram utilizados os testes Kruskall-Wallis, Mann-Whitney, Qui quadrado e Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: Dos 240 indivíduos, 13,3% encontram-se institucionalizados e 86,7% não institucionalizados, dos quais 8,7% vivem sozinhos. A perceção da qualidade de vida foi, na escala OHIP-14, superior para os indivíduos institucionalizados. No exame clínico, a percentagem de COHI nível 1 (problemas de baixo a moderado impacto) é superior para indivíduos institucionalizados, enquanto que nos indivíduos não institucionalizados é superior o COHI nível 2 (problemas de impacto importante a severo). É nos indivíduos não institucionalizados que vivem sozinhos, que encontramos a maior percentagem de pessoas sem dentes ou com 1-9 dentes, já a existência de 20 ou mais dentes é superior para quem vive com familiares. Também a qualidade de vida relacionada com a saúde oral é percecionada como inferior por quem vive sozinho. Conclusões: Existem diferenças significativas na saúde oral e qualidade de vida dos indivíduos com deficiência intelectual leve mediante o seu nível de dependência, verificando-se que a um maior grau de independência corresponde um pior estado de saúde oral.
KW - Saúde oral
KW - Qualidade de vida
KW - Deficiência intelectual
M3 - Conference contribution
SN - 9789897591549
SP - 14
EP - 14
BT - Proceedings of the 2nd International Congress of Health and Well-Being Intervention - ICHWBI2021 and the 1st International Conference on Human Kinesiology – 1st ICOHK
A2 - Desouzart, Gustavo
PB - Instituto Piaget
ER -