TY - JOUR
T1 - Um debate sobre o conhecimento de Deus
T2 - composição e Interpretação de Jb 32-37
AU - Almendra, Luísa Maria Varela
PY - 2006/1/1
Y1 - 2006/1/1
N2 - Os chamados «discursos de Elihu» (Jb 32–37) irrompem no decorrer do livro de Job, como uma voz, aparentemente desconhecida e inesperada, que pretende retomar as linhas principais do debate iniciado por Job e pelos amigos. A surpresa e a complexidade filológica destes discursos atraíram sobre si inúmeras reacções críticas, enunciadas neste artigo como perguntas dominantes feitas a Jb 32–37. É no limite e na oportunidade destas perguntas que o projecto e a resposta de uma Análise Retórica Bíblica adquire uma relevância singular, surpreendentemente delineada em novos horizontes de compreensão e de questionamento que se afiançam mais próximos do texto bíblico e do seu autor. O passo determinante focaliza-se no estudo da composição do texto, como o fundamento inequívoco de uma compreensão e interpretação objectiva e coerente. Esta interpretação aparece validada por uma observação crítica, onde se sustenta a unidade evidente dos «discursos de Elihu» e a energia de uma linguagem sapiencial; os alicerces de figuração de um autor e da direcção de uma mensagem, geradores de uma fecundidade que caminha de mãos dadas com a reabertura de um novo debate.
AB - Os chamados «discursos de Elihu» (Jb 32–37) irrompem no decorrer do livro de Job, como uma voz, aparentemente desconhecida e inesperada, que pretende retomar as linhas principais do debate iniciado por Job e pelos amigos. A surpresa e a complexidade filológica destes discursos atraíram sobre si inúmeras reacções críticas, enunciadas neste artigo como perguntas dominantes feitas a Jb 32–37. É no limite e na oportunidade destas perguntas que o projecto e a resposta de uma Análise Retórica Bíblica adquire uma relevância singular, surpreendentemente delineada em novos horizontes de compreensão e de questionamento que se afiançam mais próximos do texto bíblico e do seu autor. O passo determinante focaliza-se no estudo da composição do texto, como o fundamento inequívoco de uma compreensão e interpretação objectiva e coerente. Esta interpretação aparece validada por uma observação crítica, onde se sustenta a unidade evidente dos «discursos de Elihu» e a energia de uma linguagem sapiencial; os alicerces de figuração de um autor e da direcção de uma mensagem, geradores de uma fecundidade que caminha de mãos dadas com a reabertura de um novo debate.
U2 - 10.34632/didaskalia.2006.1725
DO - 10.34632/didaskalia.2006.1725
M3 - Article
SN - 0253-1674
VL - 36
SP - 67
EP - 83
JO - Didaskalia
JF - Didaskalia
IS - 1
ER -