Abstract
Após o regresso ao convívio europeu, com a adesão à CEE, Portugal foi forçado à alteração das suas estruturas económicas no sentido de um desenvolvimento económico e social acelerado mas sustentado, que alterou a situação económica e social do país. No contexto económico actual, tornou-se urgente repensar o Estado tendo em conta o novo enquadramento em que se insere, que permita a formulação e concretização de estratégias de actuação mais bem adaptadas às novas exigências, fruto do movimento de integração regional por um lado, e da globalização económica por outro. Portugal tem agora a oportunidade de rever a sua posição relativa no sistema internacional, de forma a (re)posicionar-se no seu centro, na medida em que se alteraram os pesos relativos das diferentes componentes do sistema de relações internacionais.
Propusemos neste trabalho uma estratégia assente em dois eixos essenciais. O primeiro, de modernização, que está feito e deve ser aprofundado, e que se materializa na adesão de Portugal à UE.
O segundo, que chamamos de compensação, não é, como o próprio nome indica, obrigatório no sentido de que dele dependa a sobrevivência do país enquanto tal, mas afigura-se essencial.
Apontamos os vectores de compensação que nos pareceram os mais apropriados, por serem aqueles em que Portugal detém algum capital que pode ser potenciado e que pode, pelas suas potencialidades de crescimento, interessar aos parceiros portugueses na Europa e no Mundo, por forma a construir com eles polígonos com potencial de desenvolvimento, em que Portugal se apresenta como elo de articulação entre dois ou mais potenciais parceiros que em relação puramente bilateral não conseguem atingir plenamente os objectivos que pretendem. Assim, Portugal apresenta-se como elemento favorável de articulação entre África e os potenciais investidores (Europeus, EUA, Brasil, RAS), em parcerias estratégicas favorecendo ao mesmo tempo o desenvolvimento real da economia dos países de destino, pela promoção das economias locais, de forma a criar condições para a criação de mercados internos locais, valorizar os recursos naturais, acumular capital endogenamente, inserir estas economias na economia global, de forma que todos beneficiem com essa parceria.
Propusemos neste trabalho uma estratégia assente em dois eixos essenciais. O primeiro, de modernização, que está feito e deve ser aprofundado, e que se materializa na adesão de Portugal à UE.
O segundo, que chamamos de compensação, não é, como o próprio nome indica, obrigatório no sentido de que dele dependa a sobrevivência do país enquanto tal, mas afigura-se essencial.
Apontamos os vectores de compensação que nos pareceram os mais apropriados, por serem aqueles em que Portugal detém algum capital que pode ser potenciado e que pode, pelas suas potencialidades de crescimento, interessar aos parceiros portugueses na Europa e no Mundo, por forma a construir com eles polígonos com potencial de desenvolvimento, em que Portugal se apresenta como elo de articulação entre dois ou mais potenciais parceiros que em relação puramente bilateral não conseguem atingir plenamente os objectivos que pretendem. Assim, Portugal apresenta-se como elemento favorável de articulação entre África e os potenciais investidores (Europeus, EUA, Brasil, RAS), em parcerias estratégicas favorecendo ao mesmo tempo o desenvolvimento real da economia dos países de destino, pela promoção das economias locais, de forma a criar condições para a criação de mercados internos locais, valorizar os recursos naturais, acumular capital endogenamente, inserir estas economias na economia global, de forma que todos beneficiem com essa parceria.
Original language | Portuguese |
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Awarding Institution |
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Supervisors/Advisors |
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Award date | 1 Jan 2000 |
Publication status | Published - 2000 |