Comecei a escrever, e a juntar, estas notas de memórias desarticuladas no dia 1 de janeiro de 2013, quando os meios de comunicação, sobretudo aqueles que por tradição animavam os festejos da esperança em melhor ano, se mostraram incapazes de esconder a imagem do desânimo que invade os ocidentais, envolvidos por uma crise financeira, económica, e social, sem precedente próximo. Tinha havido o que foi chamado a europeização do globo, e estamos neste milénio a recordar as palavras de Disraeli, segundo o qual "não podemos enganar-nos, porque estudámos o passado