Estratégias de recuperação da capacidade de amadurecimento no pós-armazenamentos

Detalhes do projeto

Description

O setor da pera Rocha gera cerca de 120 a 130 milhões €, dos quais cerca de 90 milhões provêm da exportação. Contudo, as atuais tecnologias de conservação disponíveis não têm permitido o amadurecimento normal da pera e o desenvolvimento da sua qualidade organolética. As centrais fruteiras debatem-se atualmente com os problemas resultantes da utilização do 1-metilciclopropeno (1-MCP), um antagonista do etileno, utilizado na prevenção do escaldão superficial, mas que impede o amadurecimento normal do fruto e afeta a qualidade final. Estes constrangimentos, atualmente sem alternativa, resultam em elevadas perdas económicas para o setor. A sustentabilidade da produção está assim condicionada pela capacidade de desenvolvimento de novas estratégias de monitorização e regulação do amadurecimento da pera Rocha, após tratamento com 1-MCP, para assegurar a qualidade à chegada ao consumidor. Os tratamentos preconizados como reversores do efeito “evergreen” do 1-MCP são baseados na indução de stresses capazes de desencadear a reativação dos recetores do etileno e de induzir o processo metabólico de amadurecimento, ao nível das enzimas e genes de biossíntese do etileno. Assim, peras conservadas com 1-MCP serão expostas a fatores como temperatura, etileno exógeno, outros produtos/hormonas vegetais, a elevação da percentagem de CO2 ou combinações destes fatores e serão monitorizadas através de sensores desenvolvidos para marcadores de amadurecimento selecionados, com o objetivo de modular o processo de amadurecimento para adaptar à venda em diferentes épocas do ano e às preferências dos diferentes mercados.
AcrónimoRE-EAT ROCHA PEAR
EstadoTerminado
Data de início/fim efetiva1/10/1930/09/22

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