Resumo
Nas sociedades antigas, o tempo era percecionado de forma cíclica, mítica, sem duração, em que se arranca o homem, tal como descreve Mircea Eliade (1969), em Le mythe de l’éternel retour, do seu tempo individual cronológico, histórico, projetando-o, pelo menos simbolicamente, em um grande tempo que não se pode mensurar porque não é constituído por uma duração. Nas sociedades modernas, o conceito de tempo passou a assumir outras conotações, ao ser entendido como sucessão e continuidade, desenhado de forma mais objetiva e científica, veiculado sempre à liberdade da pessoa. Nas sociedades contemporâneas, marcadas por uma crescente complexidade, o tempo tornou-se um problema a, em parte, devido à instabilidade do futuro, que não permite qualquer tipo de previsão dos processos sociais e organizativos o que conduz, não só a um grande desconhecimento do próprio futuro, como a uma instabilidade do próprio presente.
Idioma original | Portuguese |
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Título da publicação do anfitrião | Tempos sociais e o mundo contemporâneo - as crises, as fases e as ruturas |
Editores | Emília Araújo, Eduardo Duque, Monica Franch, José Dúran |
Local da publicação | Braga |
Editora | Universidade do Minho |
Páginas | 154-169 |
Número de páginas | 16 |
ISBN (impresso) | 9789898600233 |
Estado da publicação | Publicado - 2014 |
Evento | II Seminário Tempos Sociais e o Mundo Contemporâneo - As crises, as fases e as ruturas - Universidade do Minho, Braga Duração: 19 nov 2013 → 20 nov 2013 |
Seminário
Seminário | II Seminário Tempos Sociais e o Mundo Contemporâneo - As crises, as fases e as ruturas |
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País/Território | Portugal |
Cidade | Braga |
Período | 19/11/13 → 20/11/13 |
Keywords
- Tempo
- Temporalidades
- Presente
- Futuro
- Previsão
- Sociedade
- Relativismo