Resumo
Este artigo começa por realçar a universal valorização da arte num quadro tradicional e paradoxal em que as ciências humanas não logram a sua cabal definição e as ciências exatas não a consideram digna de interesse. Foca depois a problematização da evolução da arte e da experiência estética a partir da segundametade do séc. XIX relativamente à sua receção, que se agudiza na contemporaneidade, registando, paradoxal e paralelamente, por um lado um aumento da sua popularidade e mitificação, por outro uma mudança de posicionamento das ciências exatas que, sobretudo através das neurociências, lhe passam a dedicar estudos. À luz desta problematização, analisa de seguida e compara cinco estudos pioneiros e recentes de neurocientistas e teóricos da semiótica cognitiva sobre a arte e a experiência estética, registando os seus contributos inovadores para a compreensão das mesmas, mas também as suas limitações – e, por fim, o seu caráter promissor em termos de futuro.
Título traduzido da contribuição | Art and the classical vs. contemporary aesthetic experience in recent studies of neuroscience and cognitive semiotics: advances and limitation |
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Idioma original | Portuguese |
Páginas (de-até) | 7-14 |
Número de páginas | 8 |
Revista | Cadernos de Saúde |
Volume | 5 |
Número de emissão | 1-2 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 1 jan. 2012 |
Keywords
- Arte
- Experiência estética
- Neurociências
- Semiótica cognitica
- Neuro estética