Resumo
Embora o rádio Volksempfänger e a imprensa Hugenberg tenham funcionado como veículos preferenciais de propaganda política mesmo antes do Terceiro Reich, o cinema também foi usado para estes fins. Após a tomada de poder e contra a resistência do seu Ministro de Propaganda, Goebbels, Hitler escolheu Leni Riefenstahl como realizadora principal da encenação da ideologia do Nazismo. Com a ajuda da UFA o novo médium foi explorado para ‘documentar’ tanto o alegado ‘espírito alemão’, como as influências consideradas negativas e prejudiciais para a ‘alma do povo’. O filme, como produto "coletivo" (Eisenstein, Vertov, Brecht), sempre foi conscientemente instrumentalizado, tanto pela propaganda Nazi e Soviética como pela política de outros países. Todavia, existem abordagens de historiadores, sociólogos e críticos de cinema que ligam determinadas tendências na produção cinematográfica alemã durante a República Weimariana ao surgimento do Nazismo (Kracauer, De Caligari a Hitler, 1947; Eisner, O Écrã Demoníaco, 1952). Esta comunicação propõe um olhar crítico a estas abordagens.
Título traduzido da contribuição | Cinema from Weimar to the Third Reich: Power and "Nationalcharakter" |
---|---|
Idioma original | Portuguese |
Páginas (de-até) | 41–57 |
Revista | Cinema & Território |
Número de emissão | 1 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 2016 |
Keywords
- cinema de Weimar
- terceiro Reich
- poder
- Nationalcharakter