Resumo
Objetivos: Análise das atitudes, conhecimentos e educação de médicos dentistas e técnicos de prótese dentária relativamente à desinfeção das impressões dentárias e avaliar a comunicação neste âmbito.
Métodos: A pesquisa incluiu médicos dentistas (n = 64) e laboratórios de prótese dentária (n = 5) de Viseu, que responderam a um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a prostodontia é a área da medicina dentária que mais recorre aos materiais de impressão. Em 60,3% dos casos, os médicos dentistas afirmam efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o laboratório, no entanto, 80,0% dos laboratórios de prótese dentária não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a eficácia o fator que mais influencia na escolha de um desinfetante. A maioria dos médicos dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o laboratório sobre o estado de desinfeção do biomaterial. Oitenta por cento dos laboratórios de prótese dentária admite não confiar na desinfeção efetuada pelos médicos dentistas. Conclusões: Verifica‐se uma necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infeção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os técnicos de prótese dentária e os médicos dentistas, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional.
Métodos: A pesquisa incluiu médicos dentistas (n = 64) e laboratórios de prótese dentária (n = 5) de Viseu, que responderam a um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a prostodontia é a área da medicina dentária que mais recorre aos materiais de impressão. Em 60,3% dos casos, os médicos dentistas afirmam efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o laboratório, no entanto, 80,0% dos laboratórios de prótese dentária não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a eficácia o fator que mais influencia na escolha de um desinfetante. A maioria dos médicos dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o laboratório sobre o estado de desinfeção do biomaterial. Oitenta por cento dos laboratórios de prótese dentária admite não confiar na desinfeção efetuada pelos médicos dentistas. Conclusões: Verifica‐se uma necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infeção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os técnicos de prótese dentária e os médicos dentistas, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional.
Título traduzido da contribuição | Behaviors of dentists and dental technicians in Viseu regarding dental impressions disinfection |
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Idioma original | Portuguese |
Páginas (de-até) | 232-237 |
Número de páginas | 6 |
Revista | Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial |
Volume | 55 |
Número de emissão | 4 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 1 out. 2014 |
Keywords
- Materiais de impressão dentária
- Desinfeção
- Infeção laboratorial
- Controlo da infeção dentária
- Infeção cruzada