Dimensões performativas do retrato judiciário: elaboração, receção – e autonomia retórica

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Resumo

Após uma sumária apresentação introdutória sobre a génese do retrato judiciário (frente/perfil) no século XIX, no contexto mais vasto do sistema de identificação criminal designado «bertilhonagem», a primeira parte deste artigo é dedicada à demonstração de uma série de características performativas deste tipo de fotografia, a diversos níveis, à luz de teorias recentes sobre o tema da performatividade. Na segunda parte do artigo é defendida a ideia de que, como constructo performativo, o retrato judiciário ganha enorme dimensão e importância, sobretudo por transvisualidade e «remediação» (Bolter & Grusin 2000), acabando por se autonomizar, como modelo retórico, nos media contemporâneos.
Título traduzido da contribuiçãoPerformative dimentions of mugshots: elaboration, reception - and rethorical autonomy
Idioma originalPortuguese
Páginas (de-até)125-158
Número de páginas33
RevistaComunicação & Cultura
Número de emissão14
DOIs
Estado da publicaçãoPublicado - 2012

Keywords

  • Retrato judiciário
  • Identificação criminal
  • Performatividade
  • Remediação
  • Modelo retórico
  • Autonomia

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