Resumo
A disfunção eréctil (DE), definida como a incapacidade em obter e/ou manter uma erecção suficiente para um desempenho sexual satisfatório, relaciona-se com a saúde física e psicológica do homem, e tem um impacto negativo altamente significativo na sua qualidade de vida. Diversos estudos epidemiológicos demonstram não só a elevada prevalência da DE na população geral, como também uma correlação entre os factores de risco comuns para a DE e para a doença cardiovascular (DCV), alguns dos quais potencialmente modificáveis. Recentemente foi demonstrada uma elevada prevalência de DE em homens obesos, pelo que se acredita que a obesidade pode ser um factor independente preditivo de DE. Embora estejam disponíveis diversas opções terapêuticas para a DE, nenhuma delas oferece uma resposta completa para todos os doentes. Assim, as primeiras medidas terapêuticas devem ser dirigidas a possíveis factores de risco ou intervir em causas potencialmente modificáveis, tais como a obesidade e o sedentarismo. No momento actual, em que a obesidade atinge proporções epidémicas, a alteração dos factores de risco comportamentais pode teoricamente ser uma estratégia segura para reduzir o risco quer da disfunção endotelial quer da DE. Os autores fazem uma revisão do papel da doença cardiovascular e da obesidade na etiopatogenia da DE, bem como da relação entre estas entidades.
Título traduzido da contribuição | Erectile dysfunction and obesity |
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Idioma original | Portuguese |
Páginas (de-até) | 284-288 |
Número de páginas | 5 |
Revista | Revista Internacional de Andrologia |
Volume | 5 |
Número de emissão | 3 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 1 jul. 2007 |
Publicado externamente | Sim |
Keywords
- Factores de risco cardiovascular
- Obesidade
- Disfunção eréctil
- Estilo de vida