Fino Alla Morte… (Fil 2, 8). Come la ‘Morte di Dio’ Rende intellegibile Vivere la Fede

Andreas Gonçalves Lind

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Resumo

A célebre afirmação de Nietzsche acerca da morte de Deus corre, hoje em dia, o risco de se tornar num lugar comum incapaz de alcançar o seu profundo significado. No entanto, o evento anunciado pelo filósofo alemão – de um mundo e de uma cultura sem Deus – começa a ser uma realidade nas sociedades ocidentais, ditas pós-modernas. De facto, como assinala Joseph Ratzinger, as sociedades hodiernas parecem organizar-se cada vez mais como se Deus não existisse. Neste contexto, procurarei mostrar como o evento de um mundo sem Deus constitui uma oportunidade para o cristianismo ressurgir de um modo mais autêntico. Em primeiro lugar, irei analisar a afirmação nietzschiana Gott ist to” na complexidade da sua obra. De seguida, irei comparar a morte de Deus em Nietzsche com os conceitos de ateísmo cristão e de cristianismo num mundo adulto em Bonhoeffer, detectando semelhanças e contrastes entre ambos. Por fim, tentarei mostrar como a proposta bonhoefferiana se torna mais inteligível quando se procura realizar o moderno ideal de autenticidade, adoptando alguns argumentos de Charles Taylor.
Idioma originalItalian
Páginas (de-até)211-227
RevistaRevista Portuguesa de Filosofia
Volume71
Número de emissão1
DOIs
Estado da publicaçãoPublicado - abr. 2015
Publicado externamenteSim

Keywords

  • Cristianismo sem religião
  • Ideal de autenticidade
  • Morte de Deus
  • Mundo adulto

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