Resumo
Este artigo versa sobre o relacionamento simbiótico entre o (ciber)terrorismo e os media. Assumindo que a comunicação assume um papel central na publicitação dos atos terroristas, problematiza se os media continuam a constituir os melhores amigos dos terroristas ou apenas aliados desintencionais. Conclui que o sucesso dos atentados terroristas ainda está dependente da publicidade oferecida pelos media apesar de uma progressiva desterritorialização da utilização por parte dos grupos terroristas para as plataformas digitais, reapossando-se das funções habituais dos media convencionais e complementadas com novas competências. Na verdade, ao invés de uma temível arma de atentados ciberterroristas, a internet constitui se como um poderoso recurso utilizado com perícia com finalidades mundanas, designadamente as de coordenação e planeamento das atividades que se assumem como a principal potencialidade online atual.
Título traduzido da contribuição | Media and (cyber)terrorism: close friends or involuntary allies? |
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Idioma original | Portuguese |
Páginas (de-até) | 89-104 |
Revista | Nação e Defesa |
Volume | 133 |
Estado da publicação | Publicado - 2012 |
Publicado externamente | Sim |