Resumo
Este artigo privilegia a questão da construção multicultural da igualdade e da diferença elegendo como caso exemplar da problemática pós-moderna da compatibilização dos direitos sociais e dos direitos culturais, a administração do Rendimento Mínimo Garantido em Portugal à população de etnia cigana. A tese defendida é a de que o universalismo antidiferencialista que caracteriza a gestão das políticas sociais do Welfare State se constitui como um obstáculo à compreensão das práticas sociais dos beneficiários do RMG de etnia cigana fundadas, essencialmente, numa dinâmica de resistência cultural.
Idioma original | Portuguese |
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Páginas (de-até) | 121-143 |
Número de páginas | 22 |
Revista | Intervenção Social |
Número de emissão | 27 |
Estado da publicação | Publicado - 2003 |