Resumo
Este artigo parte de quarenta narrativas de professores que evocaram situações de avaliação particularmente marcantes, ocorridas no tempo em que foram alunos. Dessas quarenta, trinta e uma narrativas assumem a expressão de um abuso de poder intolerável. Nove manifestam práticas avaliativas emancipatórias. Através de uma análise dos discursos, quantificamos e qualificamos os sentidos dos abusos – humilhação, violência, discriminação, deceção, arbitrariedade – e da emancipação minoritária, procurando explicar essas práticas à luz dos tempos histórico, social, organizacional e profissional. Conclui-se que essas práticas precisam de ser combatidas e prevenidas, requerendo-se políticas e práticas mais rigorosas de acesso à profissão e o exercício de uma ação pedagógica mais interativa.
Idioma original | Portuguese |
---|---|
Páginas (de-até) | 630-662 |
Número de páginas | 34 |
Revista | Estudos em Avaliação Educacional |
Volume | 26 |
Número de emissão | 63 |
DOIs | |
Estado da publicação | Published - 2015 |
Keywords
- Avaliação da educação
- Avaliação da aprendizagem
- Métodos de avaliação
- Violência psicológica