Resumo
Este artigo traça o retrato de Peter Pan como criança que persiste em manter o estado de infância e apresenta a sua natureza mítica e arquetipal. Ancora-se nos contributos de Jung, da história da mitologia e da hermenêutica simbólica de Gilbert Durand. Das lições advindas da leitura e análise da obra de Barrie, é preciso recordar que as pessoas crescidas se esquecem de alçar voos, pois se afastam da imaginação, recalcam-na, recusam-na mesmo em nome da razão, do lado diurno, solar, patriarcal da vida, em detrimento do lado noturno, místico, lunar, matriarcal da vida.
Idioma original | Portuguese |
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Páginas (de-até) | 485-505 |
Número de páginas | 21 |
Revista | Revista de Educação Pública |
Volume | 28 |
Número de emissão | 68 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 20 mai. 2019 |
Keywords
- Mitocrítica
- Peter Pan
- Infância eterna
- Simbolismo