Resumo
Na Teoria contemporânea da Conservação existem múltiplas questões confusas. Aparte notáveis contributos passados, as premissas teóricas são ainda insuficientes e torna-se necessária a existência de uma estrutura teórica sólida. Conservadores e restauradores confiam cegamente em conceitos tomados como paradigmas; tal é o exemplo do conceito“original”, o qual é a base de várias decisões e metodologias de intervenção. Compreenderemos realmente o significado de “original” e porque é ele tão importante para o nosso trabalho? Quais são as consequências que derivam da incompreensão deste conceito? O presente estudo propõe uma aproximação ao termo “original” pela análise histórica, revisitando uma publicação notável do British Museum, Fake? The Art of Deception, um catálogo publicado inicialmente em 1951 e republicado em 1990. Em oposição a “original”, pretendemos explorar a relação entre o espírito Humano e os falsos, falsificações e cópias, e de que forma pode contribuir para a definição de “original”.
Título traduzido da contribuição | O conceito de “original” em teoria da conservação – fake? The art of deception revisitado |
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Idioma original | English |
Páginas (de-até) | 124-135 |
Número de páginas | 12 |
Revista | Revista Estudos de Conservação e Restauro |
Número de emissão | 2 |
DOIs | |
Estado da publicação | Publicado - 1 jan. 2010 |
Keywords
- Teoria contemporânea da conservação
- Original
- Falsos
- Falsificações
- Cópias
- Restauro