Resumo

O consumo de substâncias psicoativas para fins hedonistas e sociais é um comportamento ancestral, mas este consumo não esteve nem está acessível a todas as pessoas da mesma forma. A história das drogas tem sido escrita no masculino. Pelo menos desde a construção das culturas ocidentais modernas, nos períodos greco-romanos, que o consumo na esfera pública foi permitido e amplamente incentivado entre homens cisgénero como reforço aos seus atributos de masculinidade. Neste contexto, será que o consumo de álcool e outras drogas por mulheres é algo recente nas culturas ocidentais? Em que medida as construções sociais sobre usos socialmente aceitáveis (para fins medicinais) e ilegítimos (para fins recreativos) influenciaram a utilização de substâncias por mulheres? De que forma é que os consumos entre pessoas com identidades de género e sexuais diversas se relacionam com as dinâmicas subculturais que lhes são específicas? Como é que o proibicionismo agrava as desigualdades de género?Para responder a estas e outras questões a Kosmicare junta-se à Professora Dra. Nuria Romo Avilés, professora catedrática de Antropologia Social no Instituto Universitário de Estudos da Mulher e de Género da Universidade de Granada e com ampla experiência em perspetivas de género sobre os usos de drogas.
Idioma originalEnglish
EditoraKosmicare
Estado da publicaçãoPublicado - 8 mar. 2021

Impressão digital

Mergulhe nos tópicos de investigação de “Viagens à zona com Núria Romo Avilés“. Em conjunto formam uma impressão digital única.

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