A autopromoção na televisão generalista portuguesa
: a importância do fluxo para a fidelização de telespectadores

  • Vítor André Dinis Oliveira (Aluno)

Tese do aluno

Resumo

Um canal de televisão promove-se e promove os seus produtos diariamente. Pelos intervalos de uma estação vemos autopromoções a novelas, programas, blocos informativos, reportagens e até a canais por cabo pertencentes ao grupo de comunicação social a que o canal pertence. Mas as autopromoções não se ficam por aqui: vão além dos intervalos comerciais, chegam aos outros meios e invadem os próprios programas da estação. São muitas as formas de autopromoção que uma estação de televisão pode adoptar. Em Portugal, qualquer um dos quatro canais generalistas não dispensa esta ferramenta que lhe permite dar visibilidade aos seus conteúdos e tentar captar a atenção de um maior número de telespectadores. E há formatos de uma estação que são usados como «montra», que servem para promover outros programas em jeito de conteúdos que são pensados e criados para se falar desses programas durante a emissão. Como tal, uma estação de televisão não nega a necessidade de promover os seus formatos. Partindo da publicidade, passando pela noção de «fluxo» criada por Raymond Williams, até à autopromoção, esta dissertação procura analisar a forma como os canais põe em prática a necessidade de promover os seus conteúdos junto dos telespectadores. Para isso, analisamos os tipos de autopromoção, os locais no fluxo em que se encontram diariamente as autopromoções no canal televisivo, o processo criativo e a sua concretização, bem como a contabilização das autopromoções nos intervalos comerciais das estações generalistas.
Data do prémio24 fev. 2015
Idioma originalPortuguese
Instituição de premiação
  • Universidade Católica Portuguesa
SupervisorEduardo Cintra Torres (Supervisor)

Keywords

  • Autopromoção
  • Publicidade
  • Televisão
  • Fluxo televisivo

Designação

  • Mestrado em Ciências da Comunicação

Citação

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