O progresso tecnológico alcançado ao longo das últimas décadas tem cativado a atenção dos Estados e dos seus exércitos e o reflexo destes avanços no campo militar tem se mostrado um fator preponderante para o estabelecimento de dominância entre as grandes potências militares. Os Sistemas Autónomos de Guerra parecem ser o próximo passo desta revolução tecnológica e a possibilidade de virem, em breve, a ser utilizados nos teatros de guerra, tem forçado a comunidade internacional a levar a cabo uma reinterpretação reflexiva das diversas fontes de Direito Internacional e do seu complexo normativo. Com o propósito de evitar as lacunas jurídicas que podem surgir da comissão de crimes de guerra por meio destes sistemas, a presente dissertação analisará a legalidade destes sistemas à luz do Direito Internacional Humanitário e averiguará da necessidade e viabilidade de uma regulamentação multilateral autónoma.
Data do prémio | 21 jul. 2023 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Maria Isabel Tavares (Supervisor) |
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- Sistemas autónomos de guerra
- Direito internacional humanitário
- Inteligência artificial
- Lacunas jurídicas
- Controlo humano
- Regulamentação multilateral
A legalidade dos sistemas autónomos de guerra à luz do direito internacional humanitário: no vácuo jurídico?
Gomes, J. C. M. O. (Aluno). 21 jul. 2023
Tese do aluno