O presente estudo qualitativo procurou compreender a perceção de jovens adultos sobre a vivência da relação coparental dos pais que se divorciaram durante a infância, adolescência ou início da idade adulta dos filhos. Foram realizadas entrevistas com 5 jovens adultos (4 do género feminino e 1 do género masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos, que residem na área do grande Porto. Os participantes foram convidados a refletir, através de um guião de entrevista semiestruturado, sobre a interação do pai e da mãe antes e depois do divórcio, os fatores que influenciaram essa relação, e a perceção sobre as principais mudanças sentidas na relação coparental ao longo do tempo. Os resultados parecem sugerir que os filhos têm mais presente a relação coparental durante o casamento dos pais. Esta quebra perante a fase do pós-divórcio faz emergir um conjunto de características negativas que se explicam pela ausência da relação coparental após o divórcio. As características negativas do pai e da mãe no casamento, são vistos como dificuldades em manter a relação coparental no pós-divórcio, e que se verifica através dos desafios emocionais para cada um dos intervenientes. Destaca-se o impacto positivo da separação para todos os intervenientes.
Data do prémio | 2015 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Elisa Veiga (Supervisor) |
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- Coparentalidade
- Divórcio
- Jovens adultos
- Investigação qualitativa
A relação coparental no divórcio: um estudo reprospetivo com jovens adultos portugueses
Chaves, A. I. T. (Aluno). 2015
Tese do aluno