A sobrevalorização corporativa da inteligência emocional

  • Margarida Morais Ferreira Pinto de Castro (Aluno)

Tese do aluno: Dissertação de mestrado

Resumo

A complexidade do mercado de trabalho tem vindo a evoluir, pela criação de novas exigências para os profissionais bem como para as organizações, pelo desenvolvimento de novas habilidades, adoção de novos comportamentos e execução de tarefas. Neste âmbito, a Inteligência Emocional (IE) surge como um tema emergente em diferentes campos de investigação (Wong & Law, 2002) e de particular importância em contexto corporativo.Intuitivamente espera-se que mais IE resulte em trabalhadores mais adaptados às complexidades do mercado de trabalho. Contudo, evidências recentes sugerem o contrário. Apresente investigação pretende contribuir para explorar o tema da IE e qual a relação com a liderança, especificamente se a performance de um líder pode ser prejudicada por níveis altos de IE. Utilizámos uma abordagem quantitativa através de um questionário que contou com a participação de 72 líderes ou gestores organizacionais. Foram utilizados instrumentos para medir diferentes dimensões de IE assim como alguns constructos de liderança como a Autoeficácia e Autoestima, a Propensão ao Risco, a Segurança Psicológica, a capacidade de providenciar Feedback Desfavorável e a Manipulação Emocional. Os resultados realçam o impacto da IE negativamente em relação a temas como o Feedback Desfavorável ou a Segurança Psicológica. Ao contrário do esperado, a IE não está relacionada com a Propensão ao Risco e sugere que a Manipulação Emocional poderá ser regulada pela IE.
Data do prémio26 jan. 2023
Idioma originalPortuguese
Instituição de premiação
  • Universidade Católica Portuguesa
SupervisorSérgio Paulo Moreira (Supervisor)

Keywords

  • Inteligência emocional
  • Autoeficácia
  • Autoestima
  • Propensão ao risco
  • Segurança psicológica
  • Feedback desfavorável
  • Manipulação emocional

Designação

  • Mestrado em Gestão Aplicada

Citação

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