Face ao crescente e emergente desenvolvimento da criminalidade transfronteiriça, que tem vindo a evoluir nas permissões apostas no espaço Schengen e na harmonização do espaço europeu – pilares da UE – surge a necessidade de entender de que forma a construção de uma cooperação judicial em matéria penal contribui para a eficácia do combate ao crime além fronteiras. Desta forma, e após análise dos mecanismos de obtenção de prova mais relevantes no âmbito da UE, e breve introdução de entidades que nela participam, esta investigação intenta analisar o tema da obtenção de prova transnacional, e o impacto de possíveis constrangimentos transfronteiriços da sua aquisição que, por sua vez, poderão vir a afetar a sua admissibilidade no direito probatório português. São a complexidade e atualidade do tema que nos levaram a desenvolver esta temática, numa pretensão de uniformizar e condensar informação, num tópico que se encontra dissipado numa multiplicidade de instrumentos regulatórios da cooperação internacional. Esta dissertação procura servir a comunidade académica com um estudo aprofundado e coeso, numa temática que em tanto também procura uma harmonização, nomeadamente, da união e cooperação das autoridades judiciárias, em prol da resolução do crescente problema da criminalidade transfronteiriça.
Data do prémio | 25 mar. 2024 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Sandra Tavares (Supervisor) |
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- Direito processual penal
- Processo penal
- Cooperação judiciária em matéria penal
- Prova ilícita
- Direito penal europeu
- Obtenção da prova no estrangeiro (EU)
- Admissibilidade e validade da prova
Aquisição de prova transnacional: da admissibilidade da prova obtida no estrangeiro
Brito, M. I. R. (Aluno). 25 mar. 2024
Tese do aluno