Este artigo investiga a gestão de tesouraria das empresas privadas portuguesas no período de 2011 a 2021. Com base numa amostra de 3.861 empresas, o estudo revela que empresas com maior dimensão, rácios de divida, défices financeiros e capital circulante líquido tendem a deter menos caixa. Este resultado confirma as expectativas de que o caixa pode ser visto como uma forma de dívida negativa e que o capital circulante líquido pode ser considerado um substituto viável ao caixa. Pelo contrário, empresas de maior risco, que pagam dividendos e com ciclos de conversão de caixa mais longos apresentam uma relação positiva com o dinheiro em caixa. Surpreendentemente, o estudo não encontra qualquer relação significativa entre o saldo de tesouraria e as oportunidades de crescimento, o que contradiz pesquisas anteriores. Além disso, este sugere que mesmo as empresas privadas com elevada liquidez tendem a adiar os seus investimentos, devido ao acesso limitado aos mercados de dívida.
Data do prémio | 23 jan. 2024 |
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Idioma original | English |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Diana Bonfim (Supervisor) |
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- Saldo de tesouraria
- Determinantes de tesouraria
- Empresas privadas
- Portugal
Cash holdings in Portuguese private firms
Mazeda, F. (Aluno). 23 jan. 2024
Tese do aluno