Tomando como ponto de partida o debate internacional que nas últimas décadas tem ocorrido sobre a restituição, pelos museus universais, dos bens culturais cuja posse se encontra manchada pelo seu modo de apropriação, esta tese pretende observar o modo como a China se vem inserindo nesse debate. Observando o que em particular se passou no contexto da segunda Guerra do Ópio, que ocasionou a saída da China de milhares de objetos na sequência do saque e destruição do Yuanming Yuan, a residência de eleição do imperador, analisa-se o que a memória coletiva chinesa reteve desse episódio e de que modo essa memória é suscetível de condicionar a forma como a China se posiciona perante o problema da restituição de bens culturais. Demonstrando-se a sua influência, procurar-se-á verificar se a China revela uma forma singular de reagir, afastando-se porventura do padrão detetável entre os países que neste domínio desempenham um papel ativo no plano internacional.
Data do prémio | 28 abr. 2015 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Jorge Santos Alves (Supervisor) |
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- Mestrado em Estudos Asiáticos
Chiaroscuro : a memória coletiva na política chinesa de restituição de bens culturais
Carvalho, A. M. C. P. V. D. (Aluno). 28 abr. 2015
Tese do aluno