Deambulando pelos corredores do "poder"

: a justiça e a educação perante a fusão de serviços de administração e os requisitos de ajustamento económico e financeiro

Resumo

Este trabalho descreve a atividade profissional do autor num determinado tempo e espaço precisos, atividade desenvolvida naquilo a que foi denominado como "corredores do poder", classificação esta que complementa a descrição do percurso, no sentido de que este emirja particularmente subentendido das palavras ditas e doutras porventura não ditas, umas vezes implícitas na redação, outras vezes apenas explícitas, à guisa de descoberta. Começa-se por explicar o conceito de organização, explicitando-se, logo de seguida os mundos das organizações, tentando compreender que mundos estruturam a escola, que mundos organizam os "corredores do poder", quiçá, que mundos emergiram ou imergiram com a troika, se mundos mais domésticos, mais cívicos, mais industriais ou mais mercantis. Vislumbrar que conceitos de justiça estarão presentes nos "corredores de poder", mas tal como os mundos que se entrecruzam, também a justiça, complexa, é um conceito pluralizado e com diversas gramáticas. E porque "a justiça diz respeito às questões essenciais da igualdade, da liberdade e da democracia " (Estêvão, 2004, p.8), a segunda parte do trabalho cruza as lentes teóricas da primeira com a ação organizacional, com o quotidiano dos corredores do poder na tentativa de compreensão destes como organização e repensá-los como constituídos por vários mundos.

Data do prémio	1 jul. 2016
Idioma original	Portuguese
Instituição de premiação	Universidade Católica Portuguesa
Supervisor	Carlos Estevão (Supervisor)