A presente investigação é constituída por 35 pessoas (91.4% do género feminino), com uma média de 51.00 anos de idade, com diagnóstico clínico de dor crónica e tem como finalidade caracterizar os participantes a nível sócio-demográfico e clínico, avaliar através de uma análise exploratória o funcionamento familiar quanto à adaptabilidade e coesão familiar dos doentes, considerando o Modelo Circumplexo e, por fim, identificar que factores promovem maior nível de adaptabilidade, de coesão familiar e um tipo de família mais funcional. Para tal foram aplicados o “Questionário Sócio-demográfico e Clínico” e a “Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES II) (Alfa de Cronbach=.80)”.No que diz respeito à análise exploratória, concluiu-se que a maioria da amostra apresenta uma adaptabilidade familiar rígida (adaptabilidade extremamente baixa), uma coesão familiar desmembrada (coesão extremamente baixa), o que promove um tipo de família extremo, traduzindo um fraco funcionamento familiar. Foi possível verificar ainda, através do Mann Witney Test e do Kruskal-Wallis Test, que os doentes que caracterizam a dor como uma sensação corporal de corte apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=-2.099; p=.038), pessoas com um nível de escolaridade elevado possuem maior coesão familiar (x2=9.479; p=.009) e, por fim, pessoas cuja relação conjugal não se modificou devido à presença de dor crónica num dos cônjugues apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=8.37; p=.039) e um tipo de família mais funcional (x2=8.009; p=.046).
Data do prémio | 27 abr. 2011 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Eleonora C. V. Costa (Supervisor) |
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- Dor crónica
- Adaptabilidade familiar
- Coesão familiar
Dor crónica: adaptabilidade e coesão familiar
Fernandes, D. M. A. (Aluno). 27 abr. 2011
Tese do aluno