Segundo a lógica da globalização, todos somos participantes e a vitória é daqueles que conseguem ocupar posições centrais. A problemática desta circunstância consiste, não exclusivamente, na imposição da participação de todas as entidades e de estratégias de atuação que aderem a mecanismos universalistas e de diferenciação. Esta dissertação propõe pensar em monstro como conceito que partilha da condição de outro subversivo e revela a rigidez estrutural de mundos atuais – visto traçar os seus limites internos. Por consequência, tentamos provar que monstro agrega qualidades capacitantes para a construção de novos mundos, preferencialmente mundos que dispensem discursos hegemónicos. A pertinência de monstro na presente investigação surge, precisamente, do cinema enquanto meio produtor de mundos e gerador de existências monstruosas. Como tal, o esboço de uma função de monstruosidade, necessária para possibilitar monstro, é executado e atualizado sobretudo a partir de exemplos do cinema e também da aferição das potencialidades do próprio cinema para ser monstro.
| Data do prémio | 9 dez. 2022 |
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| Idioma original | Portuguese |
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| Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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| Supervisor | Vânia Maria Coutinho (Supervisor) |
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- Monstro
- Cinema
- Hegemonia
- Mundo
- função
Função-monstro e o cinema
Chagas, B. R. (Aluno). 9 dez. 2022
Tese do aluno: Dissertação de mestrado