A crise mundial provocada pela COVID-19 mudou drasticamente a forma como as empresas e os consumidores se comportam enquanto sociedade, forçando os últimos a reavaliar a maneira como vivem, comunicam e consomem. O objetivo desta investigação foi identificar as principais alterações nos hábitos alimentares das famílias portuguesas durante a pandemia, mais especificamente ao nível do consumo de conservas de peixe. Assim sendo, realizou-se uma análise da revisão de literatura existente sobre o tema em questão e, posteriormente, procedeu-se à sua validação através de um inquérito online, de uma amostra de 177 consumidores portugueses, e de entrevistas a 3 consumidores e a 3 empresas de conservas de peixe em Portugal. Deste modo, podemos concluir que a crise da COVID-19 impactou significativamente a alimentação dos portugueses. De facto, os resultados demonstram um aumento dos gastos em bens alimentares, uma clara preferência pelo canal de compra físico em detrimento do online, bem como a emergência de um novo perfil de consumidor, o foodie. Para além disso, verificou-se um aumento do número de refeições confecionadas em casa e um aumento da procura dos serviços de take-away e entregas ao domicílio. Podemos concluir que o consumo de conservas de peixe permaneceu estável em relação ao período pré-pandemia, em grande parte devido à importância que este tem na cultura gastronómica nacional.
Data do prémio | 25 out. 2022 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Ana Madsen (Supervisor) |
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- COVID-19
- Comportamento do consumidor
- Consumo
- Alimentação
- Conservas de peixe
Impacto da COVID19 na alimentação dos portugueses: um estudo sobre conservas de peixe em Portugal
Ferreira, B. M. (Aluno). 25 out. 2022
Tese do aluno