Do ponto de vista da sustentabilidade do planeta e da saúde do indivíduo, o crescente desafio das mudanças climáticas levanta uma série de questões pertinentes. Sendo o setor dos transportes o maior produtor de emissões de CO2, o ponto de partida para a mudança deste paradigma pode passar pela substituição do uso de combustíveis fósseis por outro tipo de energia mais amiga do ambiente - a mobilidade elétrica. Sendo, em 2022, possível de se afirmar que o futuro passará pelas viaturas elétricas, os níveis de crescimento europeu ainda não são suficientes para atingir os objetivos traçados, apesar de os dados indicarem que este tipo de mobilidade está a crescer na Europa. Esta dissertação focar-se-á em analisar as principais barreiras existentes para a não adoção de carros elétricos, possibilitando a perceção do porquê de não estar a ser ainda mais acelerada. Para além disso, será feita uma reflexão sobe a influencia dos incentivos na intenção de compra e a recetividade que o mercado português teria a viaturas elétricas chinesas. De forma a responder aos objetivos traçados, serão inquiridos 6 utilizadores de carros elétricos e 7 vendedores automóveis. Da análise das entrevistas e do cruzamento com a revisão de literatura, serão apresentados os resultados e conclusões da investigação. Com esta dissertação pretende-se contribuir para o conhecimento do mercado automóvel português, para que as marcas e o próprio governo, possam definir estratégias que combatam os gaps encontrados.
Data do prémio | 19 out. 2022 |
---|
Idioma original | Portuguese |
---|
Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
|
---|
Supervisor | Jorge Julião (Supervisor) |
---|
- Carros elétricos
- Mobilidade
- Barreiras
- Incentivos
Incentivos e carreiras à mobilidade elétrica em Portugal
Ferreira, B. M. R. (Aluno). 19 out. 2022
Tese do aluno