A dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas, interferindo no seu bem-estar físico e psicossocial. Para a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (2018), a dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só uma componente sensorial, mas também uma componente emocional, que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou seja, a dor não é apenas uma sensação, mas sim um fenómeno complexo que envolve emoções e elementos que lhe estão associados, devendo ser encarada como um modelo biopsicossocial. O Enfermeiro desempenha um papel fundamental na monitorização e consequentemente no controlo da dor. O decurso dos estágios permitiram o desenvolvimento de competências técnicas, científicas, éticas e relacionais na prestação de cuidados à pessoa em situação crítica e a sua família em cuidados intensivos, bem como, contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados à pessoa em situação crítica no âmbito do controle da dor através de medidas não farmacológicas. Fonseca, Lopes, e Ramos, (2013), afirmam que o recurso às estratégias farmacológicas são mais uma forma de atenuar a dor, no entanto, acrescentam que a utilização isolada dos recursos farmacológicos demonstrou-se insuficiente, pelo que as medidas não farmacológicas constituíram um importante recurso na atenuação da dor, especialmente quando combinadas com o regime medicamentoso. O estudo de Silva, Martins e Jardim (2016), comprovam que medidas farmacológicas e não farmacológicas complementam se no alívio da dor.
Data do prémio | 28 nov. 2022 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Isabel Rabiais (Supervisor) |
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- Dor
- Enfermagem especializada
- Pessoa em situação crítica
- Medidas não farmacológicas
Intervenções não farmacológicas no controlo da dor no doente crítico
Oliveira, N. M. A. D. (Aluno). 28 nov. 2022
Tese do aluno