Este estudo pretende dar notícia da intuição da realidade. E, por isso, seguiremos de perto a filosofia de Zubiri mostrando que a realidade é colhida por meio de um inteleccionismo, que imbrica sensibilidade e inteligência num só acto intuitivo. Para o efeito, partiremos de uma filosofia da actualidade, não dos antigos paradigmas judicativos ou logicistas. Além disso, mostraremos que a realidade só pode ser colhida através de outras realidades. Por esta razão, faremos referência ao campo de realidade, à respectividade, à transcendentalidade, à talidade e à re-actualização logóica; uma vez que sem estes aportes de realidade não seria possível delinear hipóteses do que seja determinada coisa em realidade. Numa segunda parte, introduziremos a noção de Juízo que tem por base a intuição, e, faremos referência ao modo como é afirmada a realidade tendo em conta o papel da coisa real já intuída. Por isso, passo a passo mostraremos a necessidade de voltar à realidade já intuída, para verificar através das formas de afirmação e dos modos, a realização ou irrealização das hipóteses através dos requisitos da evidência. Sem este percurso, não seria possível chegar à noção de verdade dual apontada por Zubiri.
Data do prémio | 19 fev. 2014 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Carlos Morujão (Supervisor) |
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- Realidade
- Intuição
- Juizo
- Campo de realidade
Intuição e juízo na obra Inteligencia y Logos de Xavier Zubiri
Mineiro, D. N. O. (Aluno). 19 fev. 2014
Tese do aluno