Resumo
Esta dissertação pretende identificar alguns dos principais aspectos jurídicos que devem ser levados em consideração por uma startup que tencione levantar rondas inicias de investimento em Portugal, sob a perspectiva tanto dos empreendedores como dos investidores.A dinâmica dessas empresas e a forma como esses investimentos ocorrem é diferente das vias tradicionais, tendo por parâmetro práticas estrangeiras que muitas vezes precisam de ajustes para funcionar adequadamente dentro do contexto nacional. Sendo assim, não basta conhecer o quadro jurídico interno, embora não seja possível ignorá-lo, para otimizar a operação e garantir que expectativas e exigências estejam alinhadas.
O recorte temático centra-se, portanto, em uma parcela da indústria do Capital de Risco, qual seja, as rondas inicias de investimento de Venture Capital, que tem evoluído enormemente nos últimos 10 anos, com o objetivo de responder às seguintes perguntas: (i) quem as realiza e porquê, (ii) como se efetiva o financiamento, (iii) quais os possíveis impactos da escolha do tipo societário na atividade e no relacionamento entre as partes e (iv) de que maneira os documentos jurídicos utilizados diferem dos formatos contratuais clássicos.
Data do prémio | 24 mai. 2021 |
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Idioma original | Portuguese |
Instituição de premiação |
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Supervisor | Rui Pinto Duarte (Supervisor) & João Confraria (Co-Orientador) |
Keywords
- Acordo parassocial
- Capital de risco
- Carta de intenção
- Financiamento
- Investimento
- Startup
- Venture Capital
Designação
- Mestrado em Direito e Gestão