Levantamento das políticas de conservação aplicadas a sítios arqueológicos, em Portugal (1950-2022)

: análise e interpretação de 8 casos de estudo luso-romanos

Resumo

A conservação e restauro e a Arqueologia, de certo modo, sempre se manifestaram como ciências complementares e aliadas uma da outra na salvaguarda do Património Arqueológico. A conservação a partir de tratamentos diretos ou indiretos de estabilização e de restauro tanto das ruínas, como do espólio móvel e a arqueologia a partir do estudo e divulgação da história e herança patrimonial patente in situ. Contudo, a relação entre ambas encontra-se pouco estudada em Portugal, sendo o principal objetivo desta Dissertação contribuir para colmatar essa lacuna, reunindo numa dissertação todos os dados, passíveis de serem recolhidos durante um período de um ano, referentes às políticas de conservação adotadas em sítios arqueológicos luso-romanos, entre os anos 50 do século XX e a atualidade, com foco em 8 casos de estudo portugueses – Termas Romanas de Chaves, Bracara Augusta (com especial incidência nas Termas Romanas do Alto da Cividade, Insulae das Carvalheiras, e o mosaicos in situ no Museu D. Diogo de Sousa); Tongobriga, Villa Romana do Rabaçal; Aurea Museum; Tróia, Miróbriga e Milreu. Em síntese, neste presente estudo podem ser observadas conclusões como: (a.) o perfil do Conservador-restaurador associado a esta tipologia património (desde a sua formação ao seu papel em obra); (b.) levantamento técnico e material das operações de conservação e restauro (ex.: relação entre a utilização de cimentos e de argamassas tradicionais, tipos de consolidantes e biocidas utilizados; entre outros); (c.) impacto da musealização dos locais; (d.) tipos de gestão e políticas aplicadas pelas tutelas; e (e.) ponto de situação da implementação de planos conservação preventiva.

Data do prémio	20 jan. 2023
Idioma original	Portuguese
Instituição de premiação	Universidade Católica Portuguesa
Supervisor	Eduarda Vieira (Supervisor) & José d´Encarnação (Co-Orientador)