A posição do Chief Financial Officer (CFO) configura a de um responsável ou “ator” incontornável no mundo empresarial. De facto, variados autores e académicos, corroborados pelos próprios CFO’s em exercícios das suas funções, têm vindo a sugerir um papel, cujas responsabilidades tradicionais de expertise financeira, nomeadamente de reporte financeiro, auditoria e controlo, planeamento, orçamentação e gestão financeira, se encontra “esgotado” ou “distanciado da realidade”. Neste sentido, partindo das responsabilidades financeiras tradicionais, tem sido sugerido um papel cada vez mais estratégico e holístico, perfilando-se um “ator” dinâmico na estrutura organizacional, capaz de se assumir como um verdadeiro business partner. Partindo de uma conveniente revisão da literatura, este trabalho procura compreender e aferir esta nova realidade. Dado tratar-se de um fenómeno complexo, cuja análise deverá incidir necessariamente numa investigação in situ das questões a explorar, uma abordagem de estudo de caso marcadamente exploratório e descritivo revelou-se mais assertiva. De igual forma, revela-se importante perceber o impacto de possíveis fatores contingenciais, partindo de duas perspetivas: i) organizacional e cultural; ii) caraterísticas individuais do CFO. Neste sentido, tendo em conta a evidência empírica encontrada, é sugerido que o CFO da organização alvo de estudo se assume como um verdadeiro “ator” holístico, podendo considerar-se como um efetivo business partner.
Data do prémio | 27 jul. 2017 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Luís Marques (Supervisor) & Miguel Alberto Reis Soares (Co-Orientador) |
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- CFO
- Business partner
- Estratégia
- Criação de valor
O papel do chief financial officer no contexto empresarial: o caso do Grupo NORS
São Pedro, N. R. M. (Aluno). 27 jul. 2017
Tese do aluno