A crescente preocupação com a igualdade de género e a emergência da tecnologia associada ao surgimento de um elevado número de postos de trabalho nas designadas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), levantou uma nova preocupação para a sociedade, incluindo para o setor empresarial: a baixa incidência de mulheres nestas áreas. O principal objetivo deste trabalho é, assim, analisar qual o papel das empresas relativamente à reduzida participação das mulheres nas áreas STEM, o que passa por perceber quais os esforços que têm vindo a ser realizados para inverter esta tendência, nomeadamente no contexto português. Para este efeito, foram estudadas três empresas portuguesas que se enquadram nas áreas STEM e com práticas de igualdade de género, tendo sido analisadas as ações específicas que aquelas têm vindo a desenvolver para a mudança da tendência acima identificada. Foram realizadas entrevistas em cada uma das empresas e também aplicados questionários às colaboradoras de uma delas. A análise revela que, efetivamente, esta é uma preocupação para as empresas estudadas, que já estabeleceram objetivos e medidas para a igualdade de género, bem como para aumentar a atratividade das áreas STEM para as jovens e mulheres. Ainda assim, conclui-se que continuam a existir obstáculos à carreira profissional das mulheres e preconceitos relativamente à presença feminina nas STEM, pelo que é importante que as empresas continuem a desenvolver ações para alcançar o objetivo de promover a participação feminina nestas áreas.
Data do prémio | 13 jul 2021 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Liliana Fernandes (Supervisor) |
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- STEM
- Mulheres
- Papel das empresas
O problema da atratividade das STEM para as mulheres: como podem as empresas inverter esta tendência?
Infante, M. P. (Aluno). 13 jul 2021
Tese do aluno