A cavidade oral apresenta uma grande diversidade de proteínas humanas e microbianas. O presente trabalho tem como objetivo identificar e anotar as proteínas humanas e microbianas que na bibliografia foram associadas à infeção endodontica. O estudo desenvolvido permitiu identificar 523 proteínas sendo 385 microbianas e 138 humanas, das quais 96 são proteinas exclusivas da patologia endôdontica. A informação relativa a estas proteínas foi anotada na base de dados OralOme a qual pode ser acedida via web pela interface OralCard. A caracterização funcional do OralOma da patologia endodôntica permitiu inferir um aumento do número de proteínas envolvidas nos processos moleculares receptor activity e transport activity. A determinação das interações proteína-proteína entre as proteínas humanas e as proteínas microbianas permitiu identificar que um grande número de interações está associado a funções de defesa e à tentativa de invasão dos tecidos do hospedeiro. O facto de as proteínas identificadas na patologia endodontica não apresentarem dados de quantificação limita a identificação de potenciais biomarcadores para a patologia endodôntica. Sugerem-se novos estudos de proteómica que permitam esta quantificação.
Data do prémio | 9 dez. 2016 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Marlene Barros (Supervisor) & Rita Noites (Co-Orientador) |
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- Infeções endodonticas
- Proteómica
- Microbioma oral
- Diagnóstico salivar
- OralCard
- Mestrado em Medicina Dentária
O proteoma nas infeções endodônticas
Monteiro, L. M. M. (Aluno). 9 dez. 2016
Tese do aluno