O aumento contínuo no surgimento de novos planos privados para explorar e comercializar o espaço sideral destacou as limitações do quadro jurídico atual, bem como a sua incapacidade de se adaptar às novas realidades no espaço exterior. Esta dissertação tem como objetivo fornecer uma introdução ao direito internacional do espaço e estudar em que medida o Tratado sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Utilização do Espaço Exterior, incluindo a Lua e outros Corpos Celeste, comumente conhecido como Tratado do Espaço Exterior, e o Acordo que regula as atividades dos Estados na Lua e em outros Corpos Celestes, comumente conhecido como o Tratado da Lua, são instrumentos legais capazes de lidar com as mudanças contextuais que ocorreram na indústria espacial. No Capítulo um, forneceremos uma contextualização e uma introdução ao direito internacional do espaço, e explicaremos a evolução dos papéis dos atores privados desde o início da Era Espacial. No Capítulo dois, analisaremos as limitações do Tratado do Espaço Exterior e do Acordo da Lua sobre a comercialização de recursos espaciais. Finalmente, no capítulo três, exploraremos a proposta americana para um novo instrumento jurídico: Os Acordos Artemis.
| Data do prémio | 15 jul. 2024 |
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| Idioma original | English |
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| Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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| Supervisor | José Azeredo Lopes (Supervisor) |
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- Direito internacional do espaço
- Tratado do espaço exterior
- Acordo da lua
- Exploração de recursos espaciais
- Privatização de recursos espaciais
Privatisation and commercialisation of outer space: to what extent do the outer space treaty and the moon agreement allow the exploitation of outer space resources?
Castro, V. V. D. (Aluno). 15 jul. 2024
Tese do aluno: Dissertação de mestrado