O Lúpus Eritematoso Sistémico é uma doença autoimune, afetando o organismo, prejudicando diversos aspetos do quotidiano dos doentes. Segundo a literatura a doença afeta a qualidade de vida dos sujeitos, aumentando os níveis de ansiedade, depressão, stress e de fadiga. Assim, o objetivo geral é verificar de que forma a fadiga, depressão, ansiedade e stress afetam a qualidade de vida dos doentes. Pretende-se ainda avaliar qual destas variáveis (preditoras) tem maior peso negativo na qualidade de vida dos doentes com Lúpus. Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional, transversal com uma amostra de 50 doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico, sócios da Associação de Doentes com Lúpus. Dos resultados apurados, verificam-se correlações significativas entre as escalas em estudo, denotando que a fadiga afeta a qualidade de vida dos doentes, assim como o aumento da ansiedade, depressão e stress. Apura-se ainda que a depressão é a variável preditora que contribui para a deterioração da qualidade de vida dos doentes. Espera-se que esta investigação seja um contributo a nível de conhecimentos na área de saúde, relativamente ao impacto que o Lúpus Eritematoso Sistémico tem na qualidade de vida dos utentes.
Data do prémio | 2013 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Rui Ramos (Supervisor) |
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- Lúpus Eritematoso Sistémico
- Qualidade de vida
- Ansiedade
- Depressão
- Stress
- Fadiga
- Modelo de autorregulação
- Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
Relação entre a qualidade de vida, ansiedade, depressão, stress e fadiga nos doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico: estudo com grávidas primíparas e multíparas
Carvalho, S. S. M. (Aluno). 2013
Tese do aluno