A violência conjugal é um fenómeno transversal a todas as classes sociais e apresenta repercussões negativas na saúde mental das vítimas. Este estudo caracteriza a prevalência, cronicidade e severidade dos diferentes tipos de abuso, assim como avalia a associação entre as variáveis e verificar se há diferenças entre o grupo de mulheres com e sem sintomatologia de PPST. A amostra é constituída por 65 vítimas de violência conjugal que preencheram os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Questionário de Conservação de Recursos; Escala de Auto Relato de Sintomatologia de PPST; Escalas Táticas de Conflitos Revisadas e Questionário de Trauma Infantil. Os resultados obtidos indicam que as mulheres que apresentam sintomatologia de PPST apresentam maior prevalência de coerção sexual, e maior ocorrência de abuso sexual infantil. Constatou-se que quanto maior a frequência da agressão psicológica maior a perda de recursos de tempo e condições domésticas, assim como quanto maior a frequência do abuso físico, maior a perda de recursos sociais e de tempo. Verificou-se uma associação positiva entre a sintomatologia de PPST e a coerção sexual severa; e entre a sintomatologia de PPST a cronicidade da agressão psicologia, abuso físico e coerção sexual. No final foram discutidas as limitações e implicações dos resultados em termos práticos e de investigação futura.
Data do prémio | 29 mai. 2015 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Eleonora C. V. Costa (Supervisor) |
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- PPST
- Perda recursos
- Revitimização
- Violência conjugal
- Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
Revitimização, perda de recursos e sintomatologia pós-stress traumático nas mulheres vitímas de violência conjugal
Madeira, O. E. O. (Aluno). 29 mai. 2015
Tese do aluno