O conceito de saúde mental não é universalmente aceite na nossa sociedade e, consequentemente, não goza da mesma atenção que a saúde física. As pessoas que sofrem de uma doença mental não só têm de lidar com os seus sintomas, como também enfrentam o estigma. Assim, uma das intenções deveria ser pôr fim ao estigma, também dentro do contexto de trabalho. Especialmente durante a actual pandemia de Covid19, a nossa saúde e bem-estar das pessoas de quem cuidamos é uma questão de preocupação diária. A ameaça à nossa saúde física é imensa; devido aos bloqueios e minimização dos contactos sociais, somos ainda recordados de que uma boa saúde em si é caracterizada não só pela saúde física mas também3pela nossa saúde mental. O objectivo desta dissertação é esclarecer o processo de estigma das doenças mentais e criar consciência sobre o mesmo, pois a compreensão do conceito de estigma é um pré-requisito para decidir sobre estratégias para a sua redução. As conclusões deste estudo ilustram que o estigma é afectado pela atribuição causal da doença; os seres humanos tendem a fazer julgamentos mais estigmatizantes quando uma doença mental é atribuída à mente em comparação com uma doença física e atribuída ao corpo. Além disso, esta investigação descobriu que a mera informação sobre questões de doença mental é uma forma insuficiente de reduzir o estigma, levando à proposta de seminários e workshops num contexto de gestão para educar os funcionários sobre o estigma e reduzi-lo.
Data do prémio | 2 fev. 2022 |
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Idioma original | English |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Sofia Jacinto (Supervisor) |
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- Saúde mental
- Estigma de doença mental
- Estigma
- Estigma num contexto de gestão
- Atribuição de traços
- Estratégias para acabar com o estigma
- Mestrado em Gestão e Administração de Empresas
Statistical analysis and evaluation of stigmatization in a managerial environment
Büngers, N. (Aluno). 2 fev. 2022
Tese do aluno