Devido às melhorias no armazenamento da computação e à aceleração da velocidade das máquinas de processamento de dados, a Inteligência Artificial (IA) encontra-se no centro do que tem sido chamado a quarta revolução industrial. Diferentes indústrias e setores estão a começar a usar IA para otimizar os seus resultados, e entre eles, estão os profissionais de marketing, que agora serão capazes de criar uma experiência individual, fornecendo sugestões quase perfeitas e, portanto, aumentando a compra impulsiva e a lealdade à marca. No entanto, um paradoxo pode existir devido à aversão dos consumidores a algoritmos. Como tal, as empresas devem saber se revelar o envolvimento da IA em campanhas de marketing ou nas vendas é melhor solução do que omitir essa informação. Esta dissertação explora experimentalmente essa questão, ao manipular o envolvimento de uma IA numa campanha de marketing, bem como a sua divulgação pela marca ou por outra fonte. Os resultados sugerem que o conhecimento dos consumidores sobre a presença da IA influencia negativamente a compra por impulso. Além disso, a empresa deve informar os consumidores da mesma, caso contrário, as compras impulsivas sofrerão um impacto maior. Inesperadamente, a lealdade à marca parece não ser afetada, e a confiança na marca aparenta não mediar os resultados. Os mesmos, são discutidos à luz dos avanços recentes na reação do consumidor à IA.
Data do prémio | 26 jan. 2021 |
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Idioma original | English |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | Filipa de Almeida (Supervisor) |
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- Marketing
- Compra impulsiva
- Confiança na marca Inteligência artificial
- Divulgação de inteligência artificial
- Lealdade à marca
- Mestrado em Gestão e Administração de Empresas
To tell or not to tell: the impact of Artificial Intelligence on impulsive buying and brand loyalty
Tomás, A. R. (Aluno). 26 jan. 2021
Tese do aluno